O principal critério de escolha de um robô industrial é a aplicação prevista. Dependendo da tarefa que o robô deva desempenhar, a escolha irá recair sobre um dos quatro principais tipos de robôs: articulado, cartesiano, SCARA ou paralelo.

Cada um destes tipos apresenta vantagens e limitações próprias relativas ao número de eixos, à capacidade de carga e ao alcance.

Com esses critérios você vai poder avaliar melhor sua pesquisa para encontrar o robô que corresponda às suas necessidades! Acompanhe!

 

Robô Cartesiano

Os robôs cartesianos executam unicamente movimentos em eixos lineares, o que os torna rentáveis e fáceis de programar. São perfeitamente adequados para realizar tarefas repetitivas como, por exemplo, descarregar máquinas.

A sua principal vantagem é permitir uma elevada precisão de posicionamento em todo o espaço de trabalho. Esta estrutura é a mais utilizada, por exemplo, na construção das máquinas de medição por coordenadas. Além disso, a modularidade da estrutura permite construir robôs de dimensões significativas capazes, nomeadamente, de controlar todas as máquinas de uma ilha de produção.

Entre outras aplicações, os robôs cartesianos podem ser utilizados em operações de montagem que exijam um posicionamento de grande precisão, no controle de máquinas-ferramenta (carga/descarga das peças usinadas e troca de ferramentas), assim como nas operações de pick-and-place das máquinas injetoras.

Se trabalhar com cargas mais pesadas, deverá considerar o robô cartesiano do tipo pórtico. De maiores dimensões, este tipo de robô possui maior capacidade de carga e um alcance mais elevado.

 

Robô SCARA

Os robôs SCARA se movem ao longo de eixos verticais, efetuando rotações sobre um mesmo plano. São mais rápidos e mais versáteis do que os robôs cartesianos.

Destacam-se, sobretudo, pela sua capacidade de realizar operações de inserção vertical unicamente através do movimento do eixo Z.

Por conta da sua configuração pouco complexa, estes robôs podem ser construídos com estruturas simples e de baixo custo. Na realidade, a maioria dos robôs SCARA são fabricados com apenas quatro graus de liberdade e utilizados para operações de montagem e testes.

Para este tipo de tarefas, o robô SCARA é mais preciso (repetibilidade das tarefas) e menos oneroso do que o robô articulado. Porém, se o trabalho a realizar requer seis graus de liberdade, para a orientação total das peças, é preferível optar por um robô do tipo articulado, que oferece maior flexibilidade operacional.

 

Robô Articulado

O robô de braço articulado tem uma configuração semelhante a um braço humano. É constituído por uma série de juntas e cada junta confere-lhe um grau de liberdade (de 4 a 7 GdL). Graças à sua estrutura altamente flexível, consegue atingir qualquer posição e orientação dentro do seu espaço de trabalho, contornando eventuais obstáculos.

Os robôs com esta estrutura possuem um amplo leque de aplicações, como a soldagem por arco e a soldagem por pontos, a movimentação de materiais ou, ainda, a alimentação/carga de máquinas.

 

Robô Paralelo

Os robôs paralelos são compostos por braços, ou cadeias cinemáticas, todos ligados a uma mesma base fixa. O tipo mais comum de robôs paralelos são os robôs Delta.

Os robôs com esta configuração são capazes de executar movimentos delicados, precisos e bastante dinâmicos. Com isso, são a solução ideal para tarefas de montagem e de embalagem que envolvam cargas úteis baixas, assim como para operações de pick-and-place de objetos leves (até 13 kg). Este tipo de  robô industrial é bem utilizado na indústria farmacêutica, alimentícia e eletrônica, por exemplo.

Gostou do conteúdo? Esperamos que esse guia te ajude de alguma forma na hora de escolher o robô certo para sua necessidade.

Vale lembrar que, graças à sua versatilidade, os robôs industriais têm aplicações em todos os segmentos da indústria!

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