
O que esperar do futuro da Automação industrial no Brasil?
É possível que você já tenha ouvido falar: “O futuro da indústria brasileira está na automação”. No entanto, esta afirmação pode soar às vezes como uma hesitação, visto que neste momento o país se encontra em meio a uma pandemia ocasionada pelo novo coronavírus e também porque estamos inseridos em um contexto em que há sempre novas tendências tecnológicas sendo desenvolvidas.
Entretanto, de fato a automação industrial (hiperlink sobre o texto o que é automação) é atualmente uma estratégia indispensável para os objetivos de empresas de todos os portes, ou seja, é o futuro, uma vez que a aceitação dos novos conceitos propostos pela Indústria 4.0 são tendências mundiais nos mais diversos departamentos.
Portanto, com base no que comentamos, a automação é o futuro, mas o que nós podemos esperar desta tecnologia no Brasil? Continue a leitura e descubra!
Afinal, há estimativa de crescimento no setor?
Segundo o estudo da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), a atividade da indústria de transformação manteve-se em crescimento no mês de agosto e o faturamento real ultrapassou o patamar do início do ano, ou seja, do pré pandemia.
O emprego industrial voltou a crescer e a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) está praticamente de volta ao período anterior à crise. O faturamento real dessazonalizado aumentou 2,3% em agosto e acumula um crescimento de 37,8% na comparação com abril, auge dos impactos da pandemia na indústria.
As horas trabalhadas cresceram 2,9%, também após ajuste sazonal. Ainda que não tenham retornado ao patamar pré-crise, acumulam um crescimento de 25,1% na comparação com abril. Merece destaque o emprego industrial, que registrou seu primeiro mês de crescimento no ano de 2020 (1,9%). Com esse desempenho, o nível de emprego já se encontra próximo do que vigorava pré-crise, após ajuste sazonal. A UCI de agosto alcançou 78,1% e está praticamente no mesmo patamar que se situava antes da crise.
Outro insight foi uma pesquisa recentemente para saber qual o principal objetivo das empresas em quererem automatizar. Cerca de 54% dos entrevistados na pesquisa da CNI afirmaram que buscam reduzir os custos operacionais e 50% querem aumentar a produtividade, ou seja, o mercado brasileiro desponta como um grande consumidor de tecnologia de automação.
Segundo a ABB, multinacional líder em tecnologias digitais para a indústria, os negócios da empresa no Brasil cresceram 25% neste ano, muito acima da média de 15% para a América do Sul. Os setores que mais têm alavancado esse crescimento são de petróleo, mineração e celulose, tradicionais consumidores de tecnologia, mas também de açúcar, etanol e biodiesel.
Mas, não para por aí, a estimativa é mais alta!
Enquanto as indústrias globais expandem cada vez mais seus investimentos em automação industrial, o Brasil segue em ritmo lento, se comparado com os países mais desenvolvidos. O percentual de indústrias que fazem uso de Big Data e Inteligência Artificial se mostra ainda pequeno: apenas 9%. Além disso, o Brasil ocupa a 69ª colocação no Índice Global de Inovação.
Embora a CNI tenha identificado que 58% das indústrias apontaram uma das tecnologias digitais apresentadas como importante para a competitividade da indústria brasileira, o avanço da Indústria 4.0 no país está atrelado a um maior conhecimento dos benefícios da automação e do aumento do investimento em automação.
Segundo estimativa da ABDI, a diminuição anual de custos industriais no Brasil, a partir da incorporação do conceito 4.0 pela indústria, será de pelo menos R$ 73 bilhões/ano.
Para viabilizar a transformação, é necessário que as empresas saibam fazer um planejamento adequado dos processos industriais e utilizar devidamente os avanços tecnológicos em seu favor. O planejamento deve avaliar o modelo de produção da empresa, verificar o que há de mais avançado em automação para cada processo, calcular qual é a infraestrutura necessária para implementação, calcular os investimentos necessários e partir para a ação.
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